Governo do Piauí conquista avanço inédito em 2023 com instalação do maior projeto de Hidrogênio Verde do mundo para a geração de energia limpa e cerca de 20 mil novos empregos

O Piauí deu mais um passo significativo e inédito se alinhando à agenda mundial da sustentabilidade ambiental, com geração de energia limpa e descarbonização, bem como de emprego e renda, a partir de um projeto histórico. O Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh/PI), emitiu a primeira licença ambiental para a produção de Hidrogênio Verde, no dia 16 de novembro. Será o maior projeto de Hidrogênio Verde do mundo, com capacidade instalada de mais de 4.000 toneladas por dia, utilizando energia renovável, e prevê investimentos de até 100 bilhões de reais nos próximos cinco anos para que o Piauí possa fornecer à União Europeia energia limpa. É previsto ainda que por meio da produção energética, seja alcançada a potência de até 20 GW, produzidos sem grandes emissões de gás carbônico na atmosfera.

Destacando-se pela produção a partir de fontes limpas e renováveis, como energia eólica e solar, o hidrogênio verde encontrou terreno propício no Piauí, conhecido por ser uma potência na geração de energia limpa, com os maiores parques solares e eólicos da América Latina. Foram realizados estudos e uma análise para os procedimentos de licenciamento, que envolvem a cadeia produtiva do Hidrogênio. Desse modo, aconteceram adequações para unir a agenda da sustentabilidade ambiental e da preocupação com o futuro do planeta, com a agenda de geração de emprego e atração de investimentos para o Piauí.

O Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Daniel Oliveira, enfatiza o grande impacto ambiental que a produção de Hidrogênio Verde no estado garantirá ao Piauí e ao mundo. “Estamos visando a transição da matriz energética, que hoje é baseada nos combustíveis fósseis, mas passará a ser uma energia limpa. A energia do futuro é o hidrogênio verde, produzido no Piauí, e que irá abastecer não somente o Brasil, mas o mercado europeu também”, ressalta.

Daniel destaca ainda que o impacto da instalação do projeto de Hidrogênio Verde será considerável principalmente na área dos investimentos e geração de emprego e renda para os piauienses. “Além do processo de descarbonização, teremos investimentos na ordem de 200 bilhões de reais, gerando cerca de 20 mil novos empregos nos próximos 10 anos”, conclui.

Visando o mercado internacional, o Governo do Estado, em parceria com o Grupo Solatio Energia/Solatio Hidrogênio Piauí Gestão de Projetos Ltda, finalizaram a primeira etapa da construção do Porto do Piauí, em Luís Correia, no último dia 13 de dezembro, com o objetivo de exportar o hidrogênio verde e a amônia verde para a Europa. O Grupo Solatio Energia recebeu a licença para executar atividades de produção e a construção de linhas de transmissão e subestação elevadora, com a instalação planejada na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba, no litoral piauiense.

O Porto servirá como um ponto central para escoar a energia verde do litoral, transformando o Piauí e o Brasil em uma potência na produção de energia renovável, especialmente de hidrogênio verde, alinhando-se ao avanço mundial de descarbonização.

No dia seguinte à inauguração, em 15 de dezembro, o Governo do Piauí concretizou mais um avanço nessa agenda ambiental: foi realizado o lançamento da Pedra Fundamental, um dos maiores empreendimentos de produção de hidrogênio verde do mundo. Para isso, foi instalado na ZPE o Hub de Hidrogênio Verde, que consiste num conjunto de empresas investidoras com interesse na pauta. Ele integra o Centro Internacional de Inovação Aberta para Hidrogênio Verde, sob operação da Investe Piauí. Composto por empresas interessadas em investir na cadeia de produção energética do hidrogênio verde, esse ambiente tecnológico de excelência concentra-se na inovação aberta, impulsionando atividades de pesquisa e desenvolvimento.

As obras das usinas para a produção de energia por meio do projeto devem iniciar no final de 2024. A primeira etapa está prevista para ser concluída em 2027, seguindo as etapas subsequentes até 2035. Para concretizar a operacionalização da cadeia de amônia e hidrogênio no Piauí, o governador Rafael Fonteles empreendeu viagens para a América do Norte, Ásia e Europa para captar investidores, entender o processo de distribuição e estabelecer parcerias. Com o êxito das missões, o lançamento dos empreendimentos marca o início da produção energética em escala industrial para atender ao mercado europeu. A produtividade de energia eólica e solar, além da abundância de recursos naturais, colocam o Piauí na liderança do setor em escala global.

 
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