Secretária Sádia Castro visita nova Unidade de Conservação da Semar no litoral
Secretária Sádia Castro visita nova Unidade de Conservação da Semar no litoral
A Área de Relevante Interesse Ecológico deve receberincentivos nos próximos mesesA Secretária de Estado de Meio Ambiente, Sádia Castro,esteve durante o final de semana no litoral piauiense para acompanhar ostrabalhos desenvolvidos na sede da Semar, em Parnaíba. Juntamente com oSuperintendente da Semar, Carlos Moura Fé, realizou uma visita técnica a Lagoado Portinho.Cartão postal no litoral, a Lagoa possui 3.731,7916 hectarese é uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIEs) que deve receberincentivos nos próximos meses. As ARIEs visam a preservação de ecossistemasnaturais de importância regional, bem como a regulação do seu uso admissível.A Secretária Sádia Castro, destaca que há a possibilidade deuso dessas áreas, porém, são proibidas as atividades que possam colocar emrisco a conservação dos ecossistemas quea protegem. “As ARIEs não são de proteção integral, elas são de usosustentável, mas claro, têm suas restrições. No caso da Lagoa do Portinho, quemvai determinar isso é o plano de manejo que deve ser elaborado pela Semar, eque está entre nossas prioridades”, ressalta.Segundo o Superintendente da Semar, inicialmente deve serfeita a demarcação da área. “No momento temos limites virtuais, que devem serrealizados. A ideia é colocar pontos, ou seja, marcos demarcatórios em locaisque identifiquem que ali é o limite da unidade. Além disso, precisamos fazer umprocesso de sinalização, colocando placas educativas e de orientação”, salientaMoura Fé.Audiências PúblicasDurante visita ao litoral, a Semar promoveu duas audiênciaspúblicas para tratar a respeito do processo de Licenciamento Ambiental do“Complexo Eólico Delta 10” que prevê a instalação de 52 aerogeradores (geradorelétrico integrado ao eixo de um cata-vento) nos municípios de Ilha Grande eParnaíba. As audiências aconteceram nos dias 14 e 15 de agosto e foram defundamental importância para iniciar o debate entre o poder público, a empresasolicitante da licença, a população da região, entre outras entidades quepuderam discutir os impactos da instalação do “Complexo Delta 10”.