A Secretária de Estado do Meio Ambiente, Sádia Castro, e o superintendente da Semar, Carlos Moura Fé, estiveram em reunião no Palácio de Karnak, com o governador Wellington Dias, para discutir o início do inventário das áreas de proteção e conservação ambiental do estado.

“Essa reunião tratou exatamente de uma proposta de implementação do programa Ativo Verde”, comenta Moura Fé.

O programa prevê um inventariamento de todas as áreas que estão protegidas como unidades de conservação e que poderão gerar certificados e títulos a serem comercializados em bolsas e gerar recursos que possam apoiar a preservação dessas unidades mas, especificamente, projetos que permitam que as pessoas que trabalhem no entorno dessas áreas continuem de uma forma sustentável.

O superintendente da Semar acrescenta que o inventário serve pra definir os níveis de estoque de carbono ou de outros benefícios que as florestas nativas protegidas podem gerar. “Isso será efetivado a partir desse inventário. Eles serão transformados em ativos e, posteriormente, em títulos. O trabalho será feito através de empresas certificadas internacionalmente, inclusive, com metodologia da ONU. Os títulos serão comercializados no mercado gerando recursos para a preservação dessas áreas e pra outras atividades relacionadas com a proteção do meio ambiente”, explicou.

“Esse programa é uma forma de evitar o desmatamento e gerar dividendos que possam ser investidos na conservação das áreas verdes do estado. São as florestas que armazenam carbono, protegendo essa área verde, evitamos que o carbono seja lançado na atmosfera, combatemos o efeito estufa”, explica Sádia Castro.

As áreas públicas inventariadas e protegidas institucionalmente por leis garantem a criação de parques estaduais e estações ecológicas e podem assim se transformar em "créditos de floresta" para outros países e empresas que firmaram acordos internacionais pela preservação ambiental e pela redução do efeito estufa.