Semar firma contrato com empresa para gerir o Zoobotânico
O Consórcio vai administrar o zoobotânico por um prazo de 35 anos e vai transformá-lo em um bioparque
O governo do Estado através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), assina contrato com o Consórcio Bioparque Piauí, vencedor da licitação e que será responsável pela readequação, modernização, operação e manutenção do Parque Estadual Zoobotânico pelo período de 35 anos.
O trabalho que será desenvolvido pelo consórcio é o modelo de bioparque onde os animais ficam em espaços mais amplos, que simula seu habitat natural, além de promover uma interação maior com quem visita o local.
“Celebramos uma PPP(Parceria Público Privada), para que a gente tenha o melhor parque zoo, um bioparque, um conceito novo em relação à forma em que se cuida dos animais e das árvores. A secretaria do Meio Ambiente estará presente, cuidando de sua parte. Vamos trabalhar as condições de muita qualidade de vida”, destaca o governador Wellington Dias.
A ideia é transformar o Zoobotânico em um espaço de interação do visitante com o meio ambiente. Nesse espaço os animais têm maior liberdade. “Esse é um trabalho em conjunto com a empresa que vai ser responsável pela operação do parque. A Semar, como poder concedente, vai fazer todo o trabalho de fiscalização e acompanhamento dos serviços da concessionária, com a finalidade de que se atinja o objetivo principal dessas parceria, uma revitalização e modernização do zoo, adequando sua estrutura para o modelo de bioparque, priorizando as condições de bem estar dos animais e preservando toda a biodiversidade existente, atendendo também a sua função como Unidade de Conservação", pontua o secretário da Semar, Daniel Marçal.
Para transformar em bioparque o local vai passar por mudanças na sua estrutura para isso serão investidos nos primeiros 6 meses, 30 milhões de reais e até o final do contrato, mais 68 milhões. “Já vamos começar com os serviços emergenciais, a limpeza e a segurança e o conforto dos animais, deixar em condições dignas. O conceito de bioparque não comporta mais a existência de jaula e a partir do ano de 2022 o ambiente em que eles ficaram vai chegar o mais perto possível do seu habitat natural” pontua Luiz Filho, presidente do Bioparque.