A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), apoia o projeto de pesquisa “Interface Urbano-Florestal no Piauí e Pará: vigilância para coronavírus, arbovírus e influenza em humanos e animais silvestres”, desenvolvido pela Coordenadora no Núcleo de Pesquisa e Preservação em Animais Silvestres NEPPAS/UFPI, Lilian Silva Catenacci. O projeto pretende investigar a exposição de viroses em amostras de animais selvagens e animais domésticos no município de Teresina como primeiro ponto para estabelecer parte da cadeia epidemiológica desconhecida desses agentes etiológicos.

O projeto pretende investigar a exposição de viroses em amostras de animais selvagens e animais domésticos no município de Teresina como primeiro ponto para estabelecer parte da cadeia epidemiológica desconhecida desses agentes etiológicos.

“É importante ressaltar que estamos buscando várias parcerias com Instituições de ensino, como a UFPI e o IFPI, não só para o cuidado e acompanhamento da saúde dos animais. Estamos trazendo o conhecimento que é produzido na academia, para o dia a dia da SEMAR”, explica a Secretária de Estado de Meio Ambiente, Sádia Castro.

A coleta do material biológico dos primatas, em específico macacos pregos do plantel do Parque Estadual Zoobotânico, foi realizada ontem (13/04) e hoje (14/04). A captura e coleta do material foi acompanhada pela equipe  de veterinários do Parque.

“Foi coletado material para a determinação do arbovírus, que é o vírus da dengue, chikungunya, febre amarela e coronavírus. Também foi coletado material para a realização do exame parasitológico e detecção de hemoparasitas. A amostra do material coletado foi levada para o setor de patologia da Universidade Federal do Piauí”, falou Alexandre Clark, médico veterinário do Parque Estadual Zoobotânico.